Fonoaudiologia

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3o anos...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Parabéns


Dia 09 de Dezembro é um dia ESPECIAL...
DIA DO FONOAUDIÓLOGO!!!

Fonoaudiologia


Depois de sair do coma, Ana faz tratamento intensivo para recuperar a fala
Tenista luta para voltar a ter todos os movimentos

Acostumada a dar a volta por cima em sua vida de atleta, Ana (Fernanda Vasconcellos) tem força de vontade de sobra para assumir desafios. Na sua recuperação não é diferente. Depois de sair de um coma que a deixou por anos em estado vegetativo, superando a expectativa de todos os médicos, a tenista continua quebrando tabus e encantando a todos com a sua luta diária no hospital. Disposta a recuperar os movimentos, ela começa a se tratar com uma fonoaudióloga, dando o primeiro passo para voltar a falar.

Sempre fiel à filha, Eva (Ana Beatriz Nogueira) acompanha o tratamento e vibra com a melhora dela, que consegue responder aos primeiros estímulos da fisioterapeuta.

“A fonoaudióloga e a fisioterapeuta já estão começando um programa intensivo com ela, e a Ana vai ter que reaprender praticamente tudo: recuperar os movimentos da boca, da língua... Além disso, nós vamos ter que estabelecer uma espécie de código para que ela possa se comunicar, já que falar, por enquanto, ainda é difícil”, explica Lúcio (Thiago Lacerda).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Viver com Laringectomia


Após a Laringectomia Total há uma alteração dos mecanismos de condução do ar até os pulmões. Na respiração do laringectomizado total o ar entra pelo traqueostoma, que é um orifício feito por cirurgia no pescoço. Na expiração, o ar sai dos pulmões e passa novamente pelo traqueostoma.

Assim, na respiração do laringectomizado total não há passagem de ar pela boca, o que torna independente a via digestiva (por onde passa a comida) das vias respiratórias (por onde passa o ar).


A laringectomia total acarreta a perda da voz laríngea. Contudo, isto não significa a perda da fala ou da linguagem. A reabilitação vocal é possível através da voz esofágica, que substitui a voz laríngea usando a via digestiva para produzir o som, ou através da utilização de próteses fonatórias.

A seguir listamos as dúvidas mais freqüentes das pessoas que foram laringectomizadas.



O que é uma Laringectomia total?A Laringectomia total é a retirada da laringe.

Por que a Laringectomia total tem que ser feita?A Laringectomia total é necessária por existir um tumor que afeta as cordas vocais (ou partes da laringe).
Após a laringectomia, há uma modificação dos caminhos da condução do ar e da alimentação: a inspiração do ar passa a ser feita pelo traqueostoma (orifício no pescoço). Os aparelhos respiratório e digestivo tornam-se separados e independentes.

Por que tem que haver uma abertura no pescoço?Essa abertura, chamada traqueostoma, é necessária para a entrada e saída de ar dos pulmões. Após a laringectomia o ar não poderá circular nem pela boca nem pelo nariz, como acontecia antes.

Vou sempre respirar por esta abertura?Sim, esta é a melhor forma encontrada para facilitar a respiração do laringectomizado total. A via digestiva já não se comunica mais com a via respiratória e, esta abertura definitiva no pescoço, é necessária para manter você vivo.

O que é cânula traqueal?É um tubo curvado de metal ou de plástico, com uma pequena chapa protetora (para fixação).

Por que devo usar a cânula traqueal?A cânula impede o fechamento do traqueostoma

Durante quanto tempo precisarei usar a cânula? Alguns pacientes a usam permanentemente, outros, por um determinado período de tempo. Isto varia de indivíduo para indivíduo de acordo com a cicatrização do traqueostoma. Seu médico saberá o momento certo de retirá-la.

É importante a limpeza com a cânula? Qual a melhor maneira de limpá-la?É importante manter a cânula limpa por questões higiênicas e para evitar que a secreção nela acumulada traga dificuldades respiratórias. A freqüência da limpeza depende da quantidade de muco acumulado. Lembre-se que é por este orifício que você respira. A cânula pode ser limpa com uma escova cilíndrica, sabão neutro e água corrente, pelo menos uma vez por dia, conforme a ilustração.


Devo proteger a traqueostomia contra a poeira?Sim, pois a passagem do ar diretamente pelo traqueostoma (sem passar pelas cavidades nasais, onde normalmente é aquecido, umedecido e filtrado) exige o uso de uma proteção para impedir que partículas de poeira ou corpos estranhos cheguem aos pulmões. A traquéia deve ser, portanto, protegida contra poeira com uma cobertura apropriada.

Quais são os sintomas que indicam que há excesso de poeira na traquéia? O que posso fazer neste caso?Normalmente um acesso de tosse o avisa do excesso de poeira que provoca a irritação. Outro sinal comum aparece através da secreção que, após algumas horas, adquire uma coloração diferente e sua consistência fica mais pegajosa.

Que tipo de protetor poderei usar no traqueostoma?Uma cobertura (tipo babador) feita de crochê é usada mais freqüentemente. Este protetor deve cobrir o traqueostoma, protegendo-o, sem impedir a passagem do ar.

Qual é a melhor maneira de tomar banho?É preciso cuidado para não deixar entrar água pelo traqueostoma. Você certamente encontrará uma boa maneira para se proteger. Abaixando a cabeça ou protegendo o traqueostoma com a mão.


Hábitos do cotidiano
Posso continuar a fumar?
Não pode. Além dos efeitos negativos do fumo, a sua respiração agora é feita pelo traqueostoma.

Posso tomar bebidas alcoólicas?As bebidas alcoólicas devem ser evitadas.

Será que poderei voltar a trabalhar? Quando?Você poderá voltar ao trabalho desde que seu estado geral de saúde lhe permita (dependendo também, é claro, do tipo de trabalho que você fazia antes da cirurgia). É necessário, nestes casos, conversar com seu médico sobre este problema.

Conseguirei levantar objetos pesados?É possível que você não consiga levantar pesos como fazia antes. Em alguns casos, dependendo de uma pessoa para outra, com o decorrer do tempo isto pode ser possível. Converse com seu médico.

Poderei ter dificuldades ao engolir?Isto não é muito comum, embora alguns pacientes possam sentir esta dificuldade. Caso isto aconteça, procure seu médico.

Será necessário ir ao médico periodicamente para fazer exames?É muito importante que você compareça às revisões nas datas marcadas. Isto é fundamental para o controle de sua saúde.

Algum tipo de clima pode me fazer mal?O clima quente é bom. Devem ser evitados os climas frios, secos ou os ambientes poluídos.


Acúmulo de secreções
Por que há maior eliminação de secreções pela manhã?Todos os laringectomizados acumulam mais muco devido à quantidade maior de partículas que inalam, por falta do filtro natural, que é a mucosa da cavidade nasal. Lembre-se que no laringectomizado as narinas não filtram mais o ar inspirado. Depois de várias horas de sono, quando o reflexo da tosse está diminuído, há um acúmulo de muco maior que será todo eliminado pela manhã.

Qual é a melhor maneira de limpar o traqueostoma?Tossindo e limpando a secreção expelida com cuidado. Ao tossir provocamos uma ação muscular que expulsa o muco mais facilmente. Caso você perceba vestígios de sangue no muco, marque uma consulta com seu médico.

É possível colocar remédio no traqueostoma quando há infecção?Sim, isto é possível desde que você peça orientações ao seu médico.



Voz esofágicaExiste alguma maneira que me permita falar novamente?
Sim, através da voz esofágica. Você não perdeu a fala nem a linguagem e sim, a voz laríngea. A voz esofágica é uma alternativa de comunicação para o laringectomizado total.

Quem me ajudará a aprender a usar a voz esofágica?Um fonoaudiólogo lhe dará as orientações adequadas para a reabilitação da voz. O sucesso da reabilitação vocal dependerá também de você. A reabilitação total é um trabalho coletivo no qual todos devem colaborar, inclusive os familiares.



O que é a voz esofágica? Como é produzida?É uma alternativa para a ausência de voz laríngea. A voz esofágica é produzida pela expulsão do ar que vem do esôfago que, ao fazer vibrar as suas paredes, emitem um som. Este som se transforma em sílabas, palavras e frases até o domínio total da fala. É importante lembrar que o ar que vem dos pulmões (sai pelo traqueostoma) segue um caminho diferente do ar que vem do esôfago (vai para a boca). Depois da laringectomia total estas estruturas ficam independentes.

Quando poderei começar a aprender a falar assim?O ideal é você começar logo que recebe alta do hospital. Seu médico lhe encaminhará no momento certo, considerando sua situação clínica.

Quanto tempo levarei para aprender a falar com a voz esofágica?
É difícil estimar o tempo. Os resultados dependerão também de você, de sua facilidade de emitir o primeiro som e de uma prática constante.

Como fazer para usar bem a voz esofágica?Através da prática diária, sempre seguindo as instruções do seu fonoaudiólogo.

Poderei voltar a falar no telefone?Sim, poderá. A voz esofagiana é bastante nítida quando falada pelo telefone. Lembre-se que o telefone funciona como um amplificador, que pode melhorar bastante a clareza de sua comunicação.

O estado emocional interfere na voz esofágica?Sim. Normalmente, quando as pessoas ficam emocionadas, elas sentem dificuldade para falar.

informações retiradas do site do Instituto Nacional do Cancer INCA
www.inca.gov.br

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Substância em casca da maçã faz crescer músculos em ratos


http://www1.folha.uol.com.br/ciencia

O ácido ursólico, uma substância encontrada na casca da maçã, reduz o desgaste muscular e gera o crescimento dos músculos em ratos, aponta um estudo que será publicado nesta quarta-feira pela revista "Cell Metabolism".

O ácido ursólico reduz a gordura, os níveis de açúcar no sangue, o colesterol e os triglicerídeos pelo qual, conforme os pesquisadores, a substância poderia ser útil no tratamento do desgaste muscular e dos transtornos metabólicos como o diabetes.

"A atrofia muscular causa grandes problemas", assinala o endocrinologista da Universidade de Iowa, Christopher Adams, autor principal do estudo.

"É muito comum e afeta a maioria das pessoas em alguma altura da vida", diz Adams. "Mas não há remédios para a atrofia muscular."

ATROFIA

Os pesquisadores estudaram a atividade genética nos músculos de pessoas com atrofias e usaram essa informação para buscar compostos químicos que pudessem impedir esse problema.

"Um destes compostos resultou particularmente interessante, o ácido ursólico, que está concentrado na casca das maçãs", assinalou.

"Já diz o ditado [americano] que uma maçã por dia mantém o médico longe e decidimos provar o ácido ursólico com os ratos", explicou o cientista.

"Comprovamos que houve aumento no tamanho e na força dos músculos, e isso ocorreu pelo auxílio de dois hormônios responsáveis pela musculatura: o fator-1 de crescimento (IGF-1) e a insulina", acrescentou.

Além de fortalecer a musculatura, o tratamento "teve outros efeitos beneficentes surpreendentes, como a redução da gordura no corpo, e a diminuição da glicose no sangue e o colesterol".

NOVA TÉCNICA

Adams e seus colegas focaram sua atenção no ácido ursólico por meio de uma técnica relativamente nova, chamada de mapa de conectividade, que compara os padrões de expressão genética nas células sob condições diferentes.

A equipe identificou que os genes são ativados ou desativados no músculo humano durante a atrofia e comparou esse padrão com os de expressão genética em linhas de células cultivadas e tratadas com uma gama de compostos diferentes.

Os investigadores descobriram que um desses compostos, o ácido ursólico, causa um padrão de expressão genética oposto ao padrão causado pela atrofia.

Nas experiências científicas foram provadas que os ratos alimentados com ácido ursólico estavam protegidos da atrofia muscular causada pelo jejum e pelo dano nervoso, enquanto os ratos saudáveis alimentados com ácido ursólico desenvolveram músculos maiores e mais fortes do que os ratos que não receberam essa dieta.

Estudo descobre anticorpos que impedem progressão do Alzheimer


09/06/2011 - 05h30
Um estudo conduzido por cientistas britânicos sobre o efeito de anticorpos no tratamento da doença Creutzfeldt-Jakob --que afeta o cérebro-- descobriu que eles também podem bloquear a progressão do Alzheimer.

O achado, publicado na revista "Nature Communications", representa um passo significativo no desenvolvimento de drogas contra a demência.

A pesquisa foi realizada com camundongos pela University College de Londres. Ela indica que dois anticorpos --ICSM 18 e 35-- impedem a ação da toxina beta-amiloide, uma proteína que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, criando uma espécie de emaranhado que dificulta a comunicação entre as células.

Pesquisas clínicas com remédios à base dos anticorpos serão realizadas com humanos no ano que vem, para o tratamento da doença Creutzfeldt-Jakob. Em caso de sucesso, os estudos podem ser feitos com pacientes com Alzheimer.

Para a neurologista Sandra Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, "o grande problema é fazer o diagnóstico antes que a pessoa desenvolva o quadro clínico."

Brucki afirma que todas as pesquisas estão apontando para substâncias ou anticorpos que atuem antes do desenvolvimento da demência. "Estamos caminhando para fazer o diagóstico precoce, que já é possível em muitos casos."

Ela explica que hoje existe um exame chamado PET (tomografia por emissão de pósitrons), onde um marcador se liga à toxina beta-amiloide no cérebro. Mas esse teste ainda não existe no Brasil, segundo Brucki.

"Em outros lugares, ele já é usado em pesquisa, para testar novas drogas e anticorpos desenvolvidos para evitar o progressão da demência. Mas muitas das substâncias não chegam a ser testadas em pacientes. Elas morrem no meio do caminho porque têm efeitos colaterais muito importantes."

No entanto, a neurologista acredita que esse tipo de tratamento é o mais promissor.
Mais informações em
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/927314-estudo-descobre-anticorpos-que-impedem-progressao-do-alzheimer.shtml

Física ajuda a prever sucesso de cirurgia de desvio de septo


Com a ajuda de tomografias e de conceitos da área da física conhecida como dinâmica de fluidos, é possível dizer quais pacientes têm mais chance de se beneficiar da cirurgia no septo nasal (a parede que separa as narinas).

O ideal é que essa parede seja reta. Em até um quarto das pessoas, ela é torta, deixando irregular o interior do nariz. Em alguns casos, é preciso corrigi-la com cirurgia.

O diagnóstico é feito pelo médico no próprio consultório. O especialista pode usar um endoscópio nasal para observar o nariz por dentro ou até pedir uma tomografia.

Guilherme Garcia, pós-doutorando da Universidade Federal de Minas Gerais, apresentou uma pesquisa sobre esse diagnóstico, durante o Encontro de Física 2011, da SBF (Sociedade Brasileira de Física), em Foz do Iguaçu.

Junto com colegas médicos, como Julia Kimbell, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), ele está tentando tornar essa metodologia mais objetiva, mesmo porque 30% dos pacientes que fazem a cirurgia continuam reclamando de obstrução nasal.

"Muita gente não vai precisar entrar na navalha", brinca Garcia.

O primeiro passo é obter imagens de tomografia do nariz. Com isso, fica disponível um modelo digital da cavidade nasal, que pode ser manipulado com a ajuda de um programa de computador.

"Você cria desvios de septo virtuais em regiões diferentes do nariz, empurrando o septo para cá ou para lá."

Entram em cena, depois, equações de dinâmica de fluidos, que preveem a dificuldade de passagem do ar narinas adentro, do mesmo modo que indicam a turbulência nas asas de um avião.

Os resultados mostraram que muitas das intervenções no septo não afetam a capacidade de respirar.

Um elemento que faz diferença é a posição do desvio: quanto mais perto da ponta do nariz, mais problemas ele causa porque a entrada do ar na narina é um momento crucial para a respiração.

Cirurgias guiadas pelo novo princípio já são testadas nos EUA. "A ideia é que o médico faça uma cirurgia virtual antes de saber se vale a pena operar o septo."

REINALDO JOSÉ LOPES
ENVIADO ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU
Veja mais em http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/927938-fisica-ajuda-a-prever-sucesso-de-cirurgia-de-desvio-de-septo.shtml

sexta-feira, 3 de junho de 2011


Uma equipe do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) desenvolveu uma série de exercícios de fonoaudiologia para fortalecer os músculos da garganta e tratar a apnéia do sono. A técnica elaborada pelos pesquisadores do Laboratório do Sono do Serviço de Pneumologia do Incor é tema de um artigo publicado na revista científica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine , dos EUA.

O método consiste numa série de exercícios direcionados para o fortalecimento da musculatura da língua e garganta (palato superior). Isso porque, na apneia do sono, esses músculos relaxam além do devido, provocando o colapso da musculatura. O estreitamento da garganta decorrente desse processo resulta em paradas transitórias da respiração.

mais informações em:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3812332-EI8147,00.html